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Os trabalhos para anais serão submetidos na sua área de participante até a data:

02 de maio de 2023
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Os trabalhos poderão ser enviados nas modalidades:

Comunicação Oral (CO) e Pôster (PO)

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As áreas temáticas foram pensadas para fornecer ao participante as linhas de pesquisas mais importantes e inovadoras da área! Verifique as ementas e escolha a que mais se adequa ao seu trabalho!

O Grupo de Trabalho propõe-se a debater as diferentes relações entre currículo e avaliação no ensino de Sociologia na educação básica. Desde a volta da disciplina aos bancos escolares com a aprovação da Lei nº 11.684/2008, o currículo de Sociologia, produto de diferentes escolhas, significados, modulações e identidades, tem se efetivado no espaço escolar, a partir dos documentos oficiais, materiais didáticos e das aulas. A construção desse currículo foi acompanhada tanto pela elaboração de avaliações internas (trabalhos, relatórios, pesquisas, provas e demais mobilizações pedagógicas) quanto externas à escola (como ENEM e vestibulares), em um processo de retroalimentação, pois ao mesmo tempo em que o currículo influencia as avaliações, é também influenciado por elas. Com a aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o Ensino Médio em 2018, em razão da Lei nº 13.415/2017, os currículos já sofreram alterações, o que começa a reverberar nos processos avaliativos. Nesse sentido, serão bem-vindos trabalhos, de investigação científica ou relato de experiência, a respeito do currículo de Sociologia e/ou da avaliação em variadas dimensões, tais como sobre as novas propostas curriculares estaduais e os demais documentos oficiais, a BNCC, a Reforma do Ensino Médio, os materiais didáticos, os tipos de avaliação utilizados em sala de aula, o currículo da formação de professores, bem como a presença da Sociologia no ENEM (questões e redação), em vestibulares e outros exames.
 
Coordenadores:
AGNES CRUZ DE SOUZA (IFSP)
ALEXANDRE BARBOSA FRAGA (UERJ)
O Grupo de Trabalho “Políticas Públicas e a Formação Docente em Ciências Sociais: Limites e Possibilidades” tem como proposta discutir, analisar e refletir sobre as políticas públicas e a formação docente em Ciências Sociais com inserção na Educação Básica, na licenciatura, na extensão e na formação contínua. Enfatiza-se alguns programas como o Pibid (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência), a Residência Pedagógica (RP), os PETs (Programa de Educação Tutorial) com atuação na Educação Básica e nas licenciaturas e o ProfSocio (Mestrado Profissional de Sociologia em Rede Nacional). Esperamos receber propostas sobre esses programas e outras iniciativas de formação de professores de Ciências Sociais para a Educação Básica. Compreendemos que os estudos, relatos de experiência, pesquisas e análises sobre esses programas de formação docente estão intrinsecamente relacionadas a nova legislação do Ensino Médio, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), as políticas de contingenciamento no que se refere a Educação, as restrições e ameaças a autonomia docente, dentre outras questões que impactam a formação dos futuros docentes da Educação Básica.
 
Coordenadores:
MARILI PERES JUNQUEIRA (UFU)
ROSÂNGELA DUARTE PIMENTA (UVA)
O GT "História do ensino de Sociologia no Brasil” objetiva ser um espaço de discussões que se voltam ao exame da trajetória da oferta da Sociologia no Brasil na educação básica e superior, bem como, as experiências institucionais e docentes em diferentes contextos históricos. Nesse sentido, o GT acolhe pesquisas sobre: a) história dos conteúdos curriculares, seus métodos e teorias; b) história dos manuais escolares produzidos e utilizados no país; c) histórias das disputas ideológicas em torno do ensino de Sociologia; d) história das instituições escolares; e) trajetória/biografia de docentes e produtores de obras didáticas; f) práticas e recursos de ensino em diferentes contextos históricos; g) história das mobilizações políticas em defesa da disciplina no ensino básico; h) história das reformas curriculares e o ensino de Sociologia e; i) história da reintrodução da Sociologia no ensino médio no Brasil e nos estados; j) metodologias para a pesquisa da história do ensino de Sociologia; k) Pensamento social e ensino de Sociologia; e l) análise sobre acervos institucionais, escolares e universitários.
 
Coordenadores:
CRISTIANO DAS NEVES BODART (UFAL)
ANTONIO ALBERTO BRUNETTA (UFSC)
MARCELO PINHEIRO CIGALES (UNB)
Este Grupo de Trabalho tem por objetivo reunir reflexões, práticas de ensino e pesquisas relacionadas com as condições de saúde e as experiências corporais, emocionais e afetivas de estudantes jovens do ensino médio público e privado. Temas relacionados ao bullying, percepção da imagem corporal, saúde mental, emocional e afetiva, depressão, distúrbios alimentares, cutting ou automutilação, consumo de álcool e outras drogas, sedentarismo, práticas esportivas ou recreativas, alimentação, etc. compõem um conjunto de relações sociais que caracterizam as experiências juvenis dentro e fora da escola. Trata-se de objetos circunscritos por uma área de conhecimento que atualmente se convencionou chamar de "sociologia dos corpos e das emoções" cuja pertinência acentuou-se nos últimos anos devido aos impactos, na área de educação, provocados pela Pandemia de Covid-19, pelo empobrecimento geral e piora nos indicadores de saúde da população brasileira. A discussão sociológica a respeito dessas problemáticas é fundamental para a compreensão das práticas de ensino e aprendizagem, tendo o potencial para subsidiar políticas públicas de Educação. Nossa referência e ponto de partida para estimular as discussões deste Grupo de Trabalho é Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cujos resultados nos oferecem um retrato da juventude escolar do país.
 
Coordenadores:
ALEXANDRE ZARIAS (FUNDAJ/UFPE)
ANA LUISA FAYET SALLAS (UFPR)
CHARI MELEINE BREVERS GONZALEZ NOBRE (SED-SC)
A proposta deste grupo de trabalho é reunir as discussões sobre as políticas educacionais e as diretrizes curriculares no Brasil após a implementação da Lei nº 13.415/2017 e da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Essa reforma alterou as diretrizes e bases da educação e influenciou na configuração da BNCC, que promoveu uma reorganização curricular afetando de diferentes formas as rotinas escolares e as práticas de ensino de Sociologia. Tendo em vista as concepções sociológicas de currículo e o contexto sócio-histórico, político, econômico e legal de construção de uma base nacional curricular no Brasil, buscamos debater as seguintes questões: Qual o lugar dado à Sociologia uma vez que a disciplina passa a ser um componente de uma área de conhecimento? Quais as principais alterações na organização curricular nos estados? Quais as responsabilidades práticas e os desafios curriculares do ensino de Sociologia diante da Lei 13.415/2017 e da BNCC? Portanto, serão bem vindos trabalhos que promovam reflexões sobre a elaboração, seleção e disputa em torno das diretrizes curriculares estaduais; o lugar dado aos conteúdos de Sociologia na base comum e na parte diversificada do “Novo” Ensino Médio e as implicações da BNCC nos processos de avaliação, na elaboração de materiais didáticos, nos projetos políticos pedagógicos, nas parcerias público-privadas e na formação de professores para o ensino de Sociologia.
 
Coordenadores:
FRANCISCO WILLAMS RIBEIRO LOPES (UFC)
ANGÉLICA LYRA DE ARAÚJO (UEL)
Este é um Grupo de trabalho tem como temática a formação discente na escola e o poder da Sociologia na reprodução e/ou problematização dos processos de generificação engendrados nos cotidianos escolares. Essa proposta busca aglutinar pesquisas sociais que problematizem os processos de formação generificados discentes focalizando políticas curriculares, práticas pedagógicas, experiências docentes e saberes em movimento na escola. Através de um debate coletivo democrático virtual, esse GT busca não apenas visibilizar pesquisas que atravessam as temáticas principais objetivadas, mas também possibilitem a criação de canais de interação contínua entre pesquisadores e pesquisadoras em Ciências Sociais. Focalizando a compreensão das esferas, dimensões e conceitos de gênero, sem a pretensão da lógica binária: natureza/cultura, sexo/gênero, masculino/feminino, esse GT buscar compreender os discursos, práticas e representações sociais que marcam as construções de teorias de Gênero e políticas de generificação no cotidiano escolar. Estudar as masculinidades, as feminilidades, travestilidades, transexualidades e não binariedades na realidade escolar perfazem as temáticas desse grupo que parte das abordagens da Sociologia da Escola, Sociologia da Educação, estudos curriculares, Antropologias e Sociologias de gênero e estudos Queer.
 
Coordenadores:
IVALDINETE DE ARAÚJO DELMIRO GÉMES (UVA)
FABRICIO DE SOUSA SAMPAIO (IFMA)
MARTON TAMÁS GÉMES (UVA)
O GT “Neoliberalismo e Educação Profissional e Tecnológica: cenários, impactos e resistências” terá como objetivo principal trazer à lume debates sobre os impactos do processo de neoliberalização do Estado brasileiro na Educação Profissional e Tecnológica (EPT) e suas instituições, explorando, assim, as diversas facetas dos condicionantes socioeconômicos e políticos envolvidos nesse processo, bem como suas implicações na própria conceção da EPT e a quem ela se destina. Neste escopo, visando acolher trabalhos com diferentes abordagens conceituais e metodológicas, buscaremos conjugar reflexões teóricas e empíricas sobre esse processo, em suas mais variadas facetas, segundo os seguintes eixos de discussão: investigações sobre o lugar da Rede Federal e da EPT no enquadramento neoliberal atual; a relação entre reformas neoliberais, Estado e EPT; a entrada do “Novo” Ensino Médio e o avanço de uma educação profissional-tecnológica de caráter neoliberal; impactos econômicos no financiamento e funcionamento da Rede Federal; neoliberalização do currículo EPT; transformações na integração entre ensino médio e EPT, produzidas pelo discurso de adaptação às necessidades do mercado, dentre outros. Desta forma, o presente GT intenta destacar nesse novo horizonte, via recepção de artigos, um mapeamento dos contornos do processo de neoliberalização da educação, mais especificamente relacionado à Rede Federal e a EPT, na fase atual do capitalismo neoliberal.
 
Coordenadores:
CÍCERO MUNIZ BRITO (IFSertãoPE/UnB)
ARISTÓTELES DE ALMEIDA SILVA (IFB/UnB)
Interseccionalidade é um conceito que surgiu a partir dos debates do feminismo negro, cunhado com base nas discussões presentes no ativismo social e acadêmico das pessoas negras, particularmente, das mulheres negras. O conceito originou-se em vista de ilustrar como as relações de gênero, de raça, de sexualidade, entre outros marcadores sociais articulam-se de maneira conectada e inseparável. Portanto, compreende-se que a heterocisnormatividade, o racismo, o capacitismo e outras discriminações são (re)produzidas de forma atrelada. A proposta deste grupo de trabalho é escolher produções sobre o ensino de Sociologia que articulem interseccionalmente como os marcadores sociais podem ser trabalhados de forma didática e/ou como aparecem nos currículos. Aceitamos propostas etnográficas, cartografias, revisão teórica e/ou metodológica, experimentações na elaboração do plano de aula, relatos com narrativas de docentes e de pessoas pesquisadoras em situações reais nas quais as identidades são mobilizadas. Buscamos propostas realizadas em sala de aula, grupos de pesquisa e em outros espaços acadêmicos com articulações teóricas que incorporem referenciais feministas decoloniais/descoloniais, pós-coloniais, pós-estruturalistas entre outros. Vemos o potencial multiplicador de propor este diálogo coletivamente entre diferentes iniciativas, ou seja, esta proposta almeja inspirar e pluralizar as abordagens sobre desigualdade social na Sociologia.
 
Coordenadores:
CAMILA SANTOS PEREIRA (UERJ)
ALINE CORREIA MARTINS (UERJ)
O grupo de trabalho sobre livros didáticos de Sociologia tem marcado sua presença nos eventos do ENESEB desde a sua terceira edição, confirmando ano a ano a importância deste objeto para o campo do conhecimento do ensino de Ciências Sociais. Desta forma, este grupo de trabalho enfoca os livros didáticos de Sociologia, objetivando reunir pesquisadores(as), professores(as) e estudantes interessados(as) no debate acerca deste complexo artefato cultural. Considerando as diversas dimensões da produção, circulação e utilização dos livros didáticos, abre-se espaço para investigações que abordem: 1) balanços e estados da arte; 2) estudos comparativos, no contexto nacional e/ou internacional; 3) currículos e sentidos escolares da sociologia nos livros escolares; 4) atores envolvidos na produção e utilização dos livros didáticos; 5) avaliação e problematizações a partir do PNLD; 6) usos e práticas do livro didático; 7) questões metodológicas; 8) livros didáticos no novo Ensino Médio. São também bem-vindas pesquisas que envolvam livros didáticos em sentido amplo, como apostilas e manuais escolares, físicos ou eletrônicos, utilizados no/para o ensino de sociologia. Assim, pretende-se contribuir para o fortalecimento das reflexões sobre o ensino de sociologia na sua relação com os aspectos políticos, culturais, sociais, econômicos e educacionais que compreendem os livros didáticos, em especial no aprofundamento do debate sobre as suas funções frente ao novo ensino médio.
 
Coordenadores:
ANA MARTINA BARON ENGERROFF (IFSC)
JULIA POLESSA MAÇAIRA (UFRJ)
O Grupo de Trabalho ,“A práxis docente: a transposição didática da esfera acadêmica à regência no ensino de sociologia”, observará nos trabalhos os processos de transposição da atividade teórica da didática para a execução docente; Priorizará, o debater sobre as formas de estímulos à docência; apresentar formas de integração entre a educação básica e a educação superior; como desenvolver dinâmicas para realizar a articulação escolar com as famílias e a comunidade; os trabalhos devem apresentar processos de formação docente de Sociologia, ou Ciências Sociais, que podem contribuir para a adequação dos currículos e os Projetos Pedagógicos do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais às orientações da Base Nacional Curricular - BNCC; os trabalho devem trazer a preocupação de como executar a relação entre a Universidade e às escolas públicas de educação básica, gerando processos sinérgicos para a formação inicial do professor de educação básica.
 
Coordenadores:
RAIMUNDO MIGUEL DOS REIS PEEREIRA (UEPA)
ELISANGELA ROSA DOS SANTOS (UEPA)
JOSINETE PEREIRA LIMA (UEPA)
Os anos 2000 foram marcados por uma expansão significativa, destacando-se nessa seara a lei 10.639/03 que introduziu o ensino de história e cultura afro-brasileira em todas as séries da educação básica, cinco anos depois essa lei foi modificada pela lei nº 11.645/08, que acrescentou também o ensino de história e cultura indígenas. Ainda em 2008 a sociologia foi reintroduzida na educação básica, depois de uma fase de intermitências em que sua presença nos currículos se mantinha de maneira instável, a disciplina torna-se obrigatória em todas as séries do ensino médio, o que perdurou até a reforma do ensino médio de 2017. Podemos observar com isso que o ensino de sociologia na educação básica ocorreu em período concomitante ao processo de implementação e consolidação do ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas, o que nos reporta a uma inter-relação desses conteúdos com os aspectos e conceitos sociológicos, antropológicos e políticos, configurando um grande avanço, haja vista o enriquecimento epistemológico da grande área de Ciências humanas e sociais aplicadas a partir de suas competências específicas e habilidades para a formação crítica e teórica do estudante do Ensino médio Neste grupo de trabalho buscando debater diferentes experiências produzidas nessa interface, considerando desde relatos de experiências, pesquisas realizadas em escolas, propostas de formação inicial e continuada de professores , projetos de intervenções etc.
 
Coordenadores:
AMURABI OLIVEIRA (UFSC)
JOSÉ MIRANDA OLIVEIRA JÚNIOR (UESB)
NUBIA REGINA MOREIRA (UESB)
A proposta deste Grupo de Trabalho (GT) é um convite à reflexão sobre o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) nas práticas pedagógicas, teóricas e de pesquisas sobre o Ensino de Ciências Sociais. Desde a pandemia da Covid-19, iniciada em 2020 e ainda em vigência, a educação foi empurrada em direção ao digital e as consequências são diversas: a dataficação do processo de ensino e aprendizagem, aumento da vigilância sobre a prática docente e discente, a pulverização de ofertas de cursos de instituições privadas e públicas, o suposto aumento da autonomia docente, bem como a perda da autonomia docente, dentre outras. Com relação ao Ensino de Ciências Sociais, o contexto exigiu do corpo docente uma sensibilidade e criatividade para encarar os desafios impostos. Neste caminho, o GT é um espaço para pensarmos sobre esse processo de ensino e aprendizagem, mediados pelo universo digital e pelas TICs, neste movimento que se inicia desde a pandemia e perpassa o momento atual, converge com outros inúmeros desafios das sociabilidades socioculturais, políticas e educacionais de nosso tempo.
 
Coordenadores:
FERNANDA FEIJÓ (UFAL)
HENRIQUE FERNANDES ALVES NETO (IFPR)
LÍGIA WILHELMS ERAS (UEL)
A educação básica envolve diferentes contextos de ensino considerando a diversidade cultural e inclui como: as modalidades: educação de jovens e adultos, educação especial, educação técnica-profissional, educação indígena, educação quilombola, educação para pessoas privadas de liberdade, educação para pessoas em situação de itinerância, educação do campo. Contudo diante da nova reforma do ensino médio, novas configurações curriculares como Projeto de Vida e algumas eletivas tem aplicado esse conteúdo de ensino, justamente por conta da diluição dos conteúdos clássicos. No rastro dessas acepções das modalidades diferenciadas de ensino o GT busca inventariar o fazer do ensino de sociologia nesses espaços, observando como a narrativa sociológica se dimensiona nessas novas configurações. Ao arrolar esse acúmulo buscar-se-á marcos de fortalecimentos de nova subjetividade política impressas nas experiências de professores da educação básica e pesquisas em diferentes contextos escolares. O GT busca descortinar vivências do fazer sociológico diante de contextos que destaque o ensino de sociologia voltado para grupos diferenciados e novas configurações das narrativas sociológicas nesses novos componentes curriculares da BNCC. As trajetórias dessas vivências reúnem processos cumulativos em categorias como segregação, marginalidade e exclusão social que intersecionaram formas complexas de pensar a educação básica e o projeto de vida. O intento desse GT é enaltecer essas trajetórias e inventariar essas experiências pelo Brasil.
 
Coordenadores:
ROGÉRIA DA SILVA MARTINS (UFJF)
FABIANE MEDINA DA CRUZ (UFGD)
LUCIANO MAGNUS DE ARAÚJO (UNIFAP)
O GT O ensino da sociologia e as políticas educacionais objetiva reunir pesquisadores e estudantes que se dedicam a analisar os impactos das políticas educacionais no ensino de sociologia. Pretende discutir as diversas modificações na legislação referentes à sociologia, sua inserção nos currículos da educação básica e como o ensino da disciplina vem se desenvolvendo com as mudanças impostas pela reforma do ensino médio. Tendo por base a Lei 11.684/2008 que tornou obrigatória a presença da sociologia no ensino médio, a Reforma do Ensino Médio e a Base Nacional Comum Curricular, o GT se articula em cinco eixos de análise: 1) a situação da disciplina de sociologia nos currículos escolares até o ano de 2008; 2) os impactos e a efetivação do ensino de sociologia como disciplina obrigatória a partir de 2009; 3. O lugar dado à disciplina na BNCC e na Reforma do Ensino Médio à disciplina e aos conteúdos; 4. Os impactos da pandemia sobre o ensino de disciplina; 5. A implementação de disciplinas eletivas.
 
Coordenadores:
DANYELLE NILIN GONÇALVES (UFC)
MARIA DE ASSUNÇÃO LIMA DE PAULO (UFCG)
O GT Culturas Juvenis na Escola já foi ofertado em cinco edições do ENESEB e consiste em importante fórum de discussão sobre os elementos mais distintos do público-alvo maior da escola: o jovem. Desde a primeira edição, em 2013, o GT funciona como um espaço de referência na temática de ensino de Sociologia, porque lida com os fenômenos sociais propriamente relacionados aos jovens em vários contextos: no processo de aprendizagem; na vivência escolar cotidiana; nas relações de sociabilidade; no consumo de bens culturais; na expressão de seus estilos de vida; na afirmação identitária, de gênero ou sexualidade; na ação política; dentre muitos outros. Também é lugar de reflexão de professores da Educação Básica sobre o uso de metodologias de ensino que tenham a juventude como temática ou dos temas especialmente tributários dessa categoria sociológica (as culturas juvenis), incluindo aí mestrandos do PROFSOCIO (Mestrado Profissional de Sociologia em Rede Nacional); servindo ainda de espaço para bolsistas do PIBID ou da Residência Pedagógica (RP) relatarem suas experiências de vivência escolar e formação docente em tópicos associados às culturas juvenis. Talvez por isso, é comum que o GT sempre receba expressivo número de trabalhos no ENESEB, sendo um dos com maior demanda. 
 
Coordenadores:
IRAPUAN PEIXOTO LIMA FILHO (UFC)
ISAURORA CLÁUDIA MARTINS DE FREITAS (UVA)
ROGÉRIO MENDES DE LIMA (Colégio Pedro II)
A escola é um espaço social composto por diferentes indivíduos e grupos que cotidianamente vivenciam uma dinâmica própria dentro dos seus muros. A pluralidade de atores, experiências e valores permite que situações de conflitos e divergências ocorram das mais diferentes formas; assim como a explicitação de preconceitos e intolerâncias. Com frequência, essas situações são narradas e vivenciadas por alunos, professores e gestores. Bourdieu foi atento para as formas de violências simbólicas que são praticadas dentro do espaço escolar, e como a reprodução dessas práticas são marcantes na manutenção das formas de dominação e exclusão social. A proposta desse grupo de trabalho é criar um espaço para acolher estudos e pesquisas empíricas que analisam situações de conflitos, violências e intolerâncias que ocorrem tanto dentro do ambiente escolar como em seu entorno social, considerando que a escola não está isolada da dinâmica social que a cerca nem tampouco deixa de influenciar o contexto espacial e social que está inserida. E nesse sentido, também destacar a importância de inserir essas temáticas no ensino das ciências sociais, permitindo que o espaço de reflexão e debates da sala de aula favoreça a explicitação dos conflitos e intolerâncias e amplie as possibilidades dialógicas e conciliatórias nas escolas. Receberemos estudos etnográficos, relatos de experiências e pesquisas que narram e analisam esses conflitos e violências na e da escola; como também serão bem-vindos estudos que descrevam e interpretem as diferentes formas de administração, explicitação e mediação desses conflitos, considerando as interações entre os seus principais sujeitos sociais: os (as) alunos(as), os(as) professores(as) e os gestores(as).
 
Coordenadores:
HAYDEE GLORIA CRUZ CARUSO (UNB)
NALAYNE MENDONÇA PINTO (UFRRJ)
MARINA CARVALHO PAZ (UNB)
A vivência no cotidiano escolar constitui um requisito primordial para a formação docente robusta. Somada a uma bagagem teórica concisa, o desenvolvimento de uma prática pedagógica plena possibilita formas de ensino de Sociologia pautadas no ideal emancipatório, na construção de cidadania e de respeito aos direitos humanos, embasados na diversidade. Considerando as explicitações da LDB e da BNCC, essa proposta de GT traz a seguinte indagação: Como as experiências de preparação docente no ensino de Sociologia contribuem na construção de práticas pedagógicas decoloniais e dialógicas, a partir da escola e para além dela? Para isso, propomos este espaço para promover o compartilhamento de pesquisas, práticas, relatos e intervenções a partir do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), do Programa de Residência Pedagógica (PRP) e dos Estágios Supervisionados em Sociologia. Estas ferramentas de ensino-aprendizagem se colocam enquanto centrais na formação docente, em que a prática pedagógica se situa em um campo de disputas tensionado entre a colonialidade-decolonialidade, de forma dialética. Aqui o locus fraturado colonial tanto produz padrões de poder colonial - que geram ensinos bancários e instrucionistas - mas também atitudes e giros decoloniais enquanto formas de r-existências, nas quais reconhecemos as práticas pedagógicas formativas - PIBID, PRP e os Estágios - enquanto fundamentais para a construção de um fazer docente dialógico e decolonial.
 
Coordenadores:
MARÍLIA PASSOS APOLIANO GOMES (UFPI)
BRUNO FERREIRA FREIRE ANDRADE LIRA (UEM)
O GT dará continuidade às discussões iniciadas no 7º ENESEB sobre produção de conhecimento e formação inicial e continuada de professores/as em programas e cursos de formação de professores/as de sociologia, com destaque ao Mestrado Profissional de Sociologia em Rede Nacional (ProfSocio). Tendo como mote a formação de professores/as em espaços diversos, especialmente no ProfSocio, a proposta deste GT pretende fomentar reflexões e debates a partir da seguinte pergunta-síntese: como o conhecimento produzido sobre o ensino de sociologia tem sido articulado com as práticas de ensino da disciplina na educação básica? A fim de compreender como os processos de formação de professores/as potencializam a relação entre teoria, pesquisa e prática do trabalho docente, o locus privilegiado é o que se produz com e para os/as estudantes do ensino médio na disciplina de sociologia. Serão bem-vindos trabalhos que abordem temas relacionados à formação inicial e continuada e à atuação de professores/as de sociologia na educação básica, sob a forma de pesquisa científica, elaboração de material didático, intervenção pedagógica, análise sobre a produção teórico-metodológica do ProfSocio e de outros programas e cursos de formação de professores/as de sociologia, reflexões sobre a prática pedagógica do/a professor/a de sociologia na educação básica, dentre outros aspectos do processo de formação de professores/as articulados à relação entre teoria, pesquisa e prática do trabalho docente.
 
Coordenadores:
JOANNES PAULUS SILVA FORTE (UVA)
ÂNGELA MARIA DE SOUSA LIMA (UEL)
MARIA VALÉRIA BARBOSA (UNESP)
Nos últimos anos, a questão socioambiental tem estado em voga e vem recebendo atenção de pesquisadores das ciências sociais e da sociologia, sobretudo, da sociologia ambiental. Atrelado à questão socioambiental, as diferentes formas de habitar o rural são contrastadas. Se por um lado, povos e comunidades tradicionais são apontados como potenciais aliados na proteção do meio ambiente, o avanço do agronegócio representa o oposto. Dessa forma, observamos a escalada da violência no campo, com a violação de direitos humanos de comunidades indígenas, quilombolas e camponesas. Partindo dessas ponderações, o GT abrigará trabalhos que discutam temáticas que envolvam o ensino de sociologia e a questão socioambiental (educação ambiental, mudanças climáticas, racismo ambiental, desenvolvimento sustentável, preservação da fauna e da flora e outros) ou ruralidades (povos e comunidades tradicionais, conflitos e violência no campo, movimentos sociais rurais, expansão do agronegócio, dentre outras formas de habitar o espaço rural), bem como, relatos de práticas docentes em contextos rurais e sobre como professores e pesquisadores têm lidado com tais temáticas.
 
Coordenadores:
ÉBERTON DA COSTA MOREIRA (UFSCAR)
KLEBERSON ALMEIDA DE ALBUQUERQUE (UFPA)
VERGAS VITÓRIA ANDRADE DA SILVA (UFPA)
Não é de hoje que a educação básica vem, sistematicamente, sofrendo ataques e refletindo opressões e desigualdades estruturantes da sociedade brasileira. No entanto, durante a pandemia mundial do SARS-CoV-2, assim como a educação básica, toda a compreensão da existência de escolas é posta em cheque. Modelos de ensino como o homeschooling 4 ganham força e trazem à tona as questões: “é necessário mesmo o deslocamento de crianças e adolescentes para o ambiente físico de escolas?”, “o ensino familiar, o ensino dentro de casa não apresentaria diversos outros benefícios?”. Dentro desse debate, a Sociologia, assim como outras áreas das Ciências Humanas e Sociais estão no epicentro das ameaças e riscos de permanência no ensino regular. E, ainda, se aprofundarmos um pouco mais nesse debate, temáticas como educação sexual, ensino sobre as relações de gênero e relações étnico-raciais se tornam um grande desafio para docentes do ensino básico. Neste sentido, este GT propõe a debater, de forma ampla, os conflitos com foco na temática étnico-racial que se perpetuam e se atualizam ao longo do tempo na sociedade brasileira e se materializam nas salas de aulas secundaristas. Em consideração as desigualdades raciais presentes na história do país e que tais desigualdades atingem maior parte da população que é representada por 56,1%5 como negra e parda, é fundamental que haja reflexões e questionamentos de como a sociedade e as instituições agem diante dessa realidade.
 
Coordenadores:
CARLIANA ISABEL NASCIMENTO PEREIRA (UFC)
ANA PAULA DE HOLANDA SILVA (UFPE)
ANDERSON SOUZA OLIVEIRA (UFPB)
Este Grupo de Trabalho destina-se ao recebimento de produções sobre experiências envolvendo o ensino de Sociologia no contexto de implantação do Novo Ensino Médio (NEM). A legislação que estabeleceu o NEM estipulou a obrigatoriedade de saberes e práticas da Sociologia como parte da formação comum básica, mas suscitou incertezas acerca da maneira como sua presença no currículo escolar seria efetivada. Nesse cenário emergiram variadas configurações envolvendo o ensino de Sociologia nas diferentes unidades federativas. Diante disso, pretende-se conhecer experiências docentes, pesquisas, produções e usos de materiais didáticos locais ou nacionais, além de análise de documentos referenciais curriculares locais ou nacionais do NEM. Outro aspecto a ser considerado refere-se às formas de efetivação da Sociologia no NEM, seja como componente curricular obrigatório, seja como eletivo. Também serão contempladas produções sobre práticas interdisciplinares envolvendo a Sociologia e outros campos da área de Ciências Humanas, bem como com outras áreas do conhecimento e com a disciplina de Projeto de Vida. Intenta-se englobar investigações sobre o planejamento e a atuação da gestão escolar no contexto de efetivação de componentes curriculares de sociologia. Por fim, busca-se conhecer os impactos nas condições de trabalho de docentes de Sociologia, incluindo possíveis variações na forma de lotação e impacto na carga horária, bem como nas formas de relação com a gestão escolar.
 
Coordenadores:
VINICIUS LIMAVERDE FORTE (UVA)
MANOEL MOREIRA DE SOUSA NETO (SEDUC/CE)
MÁRCIO KLÉBER MORAIS PESSOA (UERN)
Grupo de trabalho específico para trabalhos a serem submetidos na modalidade Pôster.

8º ENCONTRO NACIONAL DE ENSINO DE SOCIOLOGIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

O Ensino de Sociologia em tempos difíceis: aprendizagem da ciência, da coragem e esperança!